quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Trabalho de Geografia


Colégio Q.I
Disciplina: Geografia
Professor: Lins
Série: 1°ano    Turma: I
Grupo: Adélia Amorim
              Maria Clara
              Geovana
              Marina Tavares
              Marina Cruz
              Thaís Mykaella

Poluição dos Mananciais Hídricos

A poluição hídrica, também conhecida como poluição das águas, é caracterizada pela introdução de qualquer matéria ou energia responsável pela alteração das propriedades físico-químicas de um corpo d’água. Os principais responsáveis por esse tipo de poluição são os lançamentos de efluentes industriais, agrícolas, comerciais e esgotos domésticos, além de resíduos sólidos diversos. Isso compromete a qualidade das águas superficiais e subterrâneas, afetando a saúde de espécies animais e vegetais em vários pontos do planeta. 

Os prejuízos desse processo são imensos, além de comprometer a qualidade da água para abastecimento, ocorre a morte de espécies aquáticas, além da proliferação de doenças como a febre tifoide, meningite, cólera, hepatites A e B, entre outras. Outros fatores negativos da poluição hídrica são: odor, grande concentração de mosquitos e eutrofização (quando o esgoto é lançado nos meios aquosos, o excesso de nutrientes provoca o crescimento de algas, impedindo a passagem da luz e a transferência do oxigênio atmosférico para o meio aquático).
Os nitratos presentes nos fertilizantes e os dejetos humanos e animais também contaminam as águas subterrâneas, que abastecem diversas populações. Isso ocorre principalmente nas áreas de intensa atividade agrícola, industrial e nos locais que não possuem saneamento básico. 

O saneamento básico não foi uma preocupação dos políticos ao longo da história, muitos países, principalmente os em desenvolvimento, apresentam baixas porcentagens de saneamento ambiental. No Brasil, por exemplo, mais da metade do esgoto não passa por tratamento antes de ser despejado em rios, lagos e mananciais. 

Algumas medidas para minimizar a poluição hídrica são: 
- Maiores investimentos para instalação de estações de tratamento de esgoto; 
- Intensificação na fiscalização de indústrias; 
- Educação ambiental para a população em geral; 
- Utilização de produtos químicos na agricultura menos agressivos ao meio ambiente.
A atividade industrial e os efluentes por ela gerados também impactam profundamente na quantidade e na qualidade dos recursos hídricos disponíveis No campo, a expansão da agricultura irrigada e o uso contribuíram significativamente para a produção agrícola e o aumento na disponibilidade de alimentos, mas isto também acarretou na degradação do solo e na contaminação dos recursos hídricos.
Atividades humanas, portanto, direta ou indiretamente alteram as características físicas dos canais, mudam químicas da água, além da ciclagem de nutrientes e a dos  mananciais, acarretando, paralelamente, perdas econômicas, riscos para a saúde e deterioração das cidades. Estes fatores e seus efeitos não ocorrem de forma isolada, havendo  uma inter-relação dos fatores urbanos, industriais e rurais na degradação dos mananciais e, consequentemente, na qualidade da água. 
Assim, a adequada gestão do uso e da ocupação do solo, bem como dos processos industriais, são necessários para minimizar os impactos causados, direta ou indiretamente, sobre a paisagem e sobre a qualidade dos recursos hídricos, visando a melhoria da qualidade de vida de todos.

Entretanto, observa-se que os mananciais hídricos encontram-se, atualmente, bastante deteriorados e consequências como a poluição das águas, o comprometimento da saúde e da qualidade do meio ambiente e a própria extinção dos mananciais se fazem cada vez mais frequentes.

 Inúmeros são os conflitos e problemas ambientais decorrentes desse crescimento urbano desordenado, podendo ser citados:

• A degradação ambiental dos mananciais;
• A poluição orgânica e química das áreas de abastecimento;
• A  contaminação dos rios por esgotos doméstico, industrial e pluvial;
•A geração de enchentes solo e pelo gerenciamento inadequado da drenagem urbana;
• A insuficiência de coleta e disposição do lixo urbano.
O país tem oito por cento de toda água doce do planeta, mas seus mananciais estão ameaçados pelo esgoto sem tratamento, pelo aumento da demanda e pelo desperdício. Um panorama atual da questão foi traçado no Relatório Nacional sobre Gerenciamento da Água no Brasil, recém-elaborado pelos professores Carlos Eduardo Tucci, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Oscar Cordeiro, da Universidade de Brasília (UnB), e Ivanildo Hespanhol, da Universidade de São Paulo (USP).

Hoje, o consumidor paga apenas o tratamento e a distribuição, recebendo o líquido de graça. A medida, já praticada em países como França e Estados Unidos, pretende diminuir o consumo e promover o uso consciente dos recursos hídricos. "Nesses países, a cobrança surtiu efeito. Mas será inócua se não houver medidas de esclarecimento da população e conscientização ambiental", afirma Cordeiro. Atualmente, apenas o Ceará cobra por esse recurso: as indústrias desse estado pagam pela água que consomem, que não passa por nenhuma forma de tratamento.





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